New York Times

O jornal norte-americano recomenda o Alentejo como alternativa a outras regiões de vinho como Bordéus ou a Toscana.

Milão, Cuba, Singapura, Ilhas Faroé, Alentejo. O que é que estes lugares têm em comum? Estão todos na lista dos 52 lugares a visitar em 2015, no jornal New York Times. “Aborrecido em Bordéus? Farto da Toscana?'”, pergunta o jornal, que recomenda em vez disso e região portuguesa, sobretudo pelo enoturismo, a gastronomia e o céu estrelado.

O jornal norte-americano salienta como a região – “um enorme expansão de campos de searas, olivais, florestas de cortiça e vinhas” – está numa posição privilegiada para atrair que apreciadores de bons vinhos, salientando a abertura de vários hotéis ligados à produção de vinho e com ambiente chic.

Com referências ao Torre de Palma Wine Hotel e à Herdade da Malhadinha Nova, com o seu hotel e spa, o New York Times recomenda ainda a Herdade da Comporta pela praia e pelo golf, e o L’AND Vineyards pelos design de interiores do arquiteto brasileiro Marcio Kogan, pelo restaurante com estrela Michelin e pelas suites com tetos que permitem ver as estrelas.

A pequena viagem do Times termina no Ecorkhotel e com a referência à abertura do novo L’AND Reserve, prevista para este outono. “O céu é o limite”, diz o jornal, que colocou a região na 38.º posição desta lista.

Segundo a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA), na edição do passado mês de dezembro, a revista britânica House & Garden, no seu suplemento Gourmet Travel, também destacou o Alentejo, num artigo com o título “A fine vintage” (“Uma fina colheita”).

No artigo, a revista refere que “saboreou os prazeres simples e as tradições cheias de charme” do Alentejo, “onde a comida é preparada com amor e orgulho” e destaca o Ecorkhotel, o Convento do Espinheiro, o Vitória Stone Hotel e o restaurante “O Fialho” (Évora) e a Herdade do Esporão (Reguengos de Monsaraz).

Também a revista Jamie Magazine, do conhecido chef britânico Jamie Oliver, “dá um amplo destaque” ao Alentejo na edição deste mês, com um artigo intitulado “The Good Life” (“A boa vida”) em que a gastronomia é “o alvo de todas as atenções”.

Segundo o presidente da ARPTA, Vítor Silva, citado no comunicado, esta “visibilidade internacional” do Alentejo é “o resultado do esforço dos empresários da região, que têm apostado na qualificação das infraestruturas turísticas, e da aposta da agência na promoção internacional através de convites à imprensa especializada para visitar o destino”.

Em 2014, mais de 300 jornalistas internacionais visitaram o Alentejo a convite da ARPTA, “o que se traduziu numa maior visibilidade do destino e, acreditamos, se refletiu nos resultados turísticos verificados” naquele ano, refere Vítor Silva.

Segundo a ARPTA, em 2014, o Alentejo bateu os recordes de receitas e dormidas e a atividade turística na região gerou uma receita a rondar os 250 milhões de euros.